
Presidente Ayres Britto condena réus; "Trem da normalidade jurídica não pode ficar ameaçado", disse; sessão, encerrada às 20h10, foi marcada pelos votos de tom político dos ministros Marco Aurélio Mello e Celso de Melo; condenação agrava situação de José Dirceu, José Genoíno, Delúbio Soares e Marcos Valério; penas de prisão mais próximas.
247 – Fechando a segunda parte da sessão do STF com o julgamento dos réus pelo crime de formação de quadrilha, o presidente Ayres Britto deixou claro, desde o início de seu voto, às 19h45, que iria votar pela condenação. Foi o que ocorreu. Ele afirmou que a aliança dos réus se deu também para "ganhar dinheiro". "O Direito execra o uso da política para esses fins", disse ele. "Na ponta do lápis, na ponta da caneta, na maquininha de calcular são 153 milhões de reais desviados. Desviados da Visanet, do banco BMG, de outras fontes". Com o pronunciamento, os réus foram condenados por 6 a 4 pelo crime de formação de quadrilha. A indicação de que poderão ser estabelecidas penas que levam a prisões em regime fechado de José Dirceu, José Genoíno, Delúbio Soares e Marcos Valério ficou mais clara. A situação dos réus tornou-se ainda mais grave do que já estava. O Supremo continua o julgamento nesta terça-feira 23, a partir das 14h00, com a intenção de fechar todo o processo ainda esta semana.
247 – Fechando a segunda parte da sessão do STF com o julgamento dos réus pelo crime de formação de quadrilha, o presidente Ayres Britto deixou claro, desde o início de seu voto, às 19h45, que iria votar pela condenação. Foi o que ocorreu. Ele afirmou que a aliança dos réus se deu também para "ganhar dinheiro". "O Direito execra o uso da política para esses fins", disse ele. "Na ponta do lápis, na ponta da caneta, na maquininha de calcular são 153 milhões de reais desviados. Desviados da Visanet, do banco BMG, de outras fontes". Com o pronunciamento, os réus foram condenados por 6 a 4 pelo crime de formação de quadrilha. A indicação de que poderão ser estabelecidas penas que levam a prisões em regime fechado de José Dirceu, José Genoíno, Delúbio Soares e Marcos Valério ficou mais clara. A situação dos réus tornou-se ainda mais grave do que já estava. O Supremo continua o julgamento nesta terça-feira 23, a partir das 14h00, com a intenção de fechar todo o processo ainda esta semana.
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