
O surgimento de Daniel Coelho (PSDB) como nome majoritário talvez tenha o fato da disputa eleitoral no Recife em 2012.
Ex-verde (PV) e tucano de plumagem em formação, o deputado estadual obteve 28% dos votos, concorrendo contra postulantes do PT e do PSB, apadrinhados, respectivamente, pelo ex-presidente Lula e pelo governador Eduardo Campos.
Pois agora, passado o pleito, quando começa a se movimentar como liderança de amplitude diferenciada, Daniel desperta desconfianças em alguns, indiferença em outros.
Mas, para ele devem importar pouco as críticas nesse momento. Quem tem 245.120 votos na conta não deve se impressionar. É hora de surfar na onda positiva saída das urnas.
Pelo que ele mesmo comenta neste pós-eleições, o patrimônio precisa ser cuidado.
Nada de fazer como a ex-senadora Marina Silva, que após receber quase 20 milhões de votos na corrida presidencial de 2010, desapareceu.
Não fez o contraponto necessário ao governo de Dilma Rousseff e, sem partido, viu minguar seu poder de mobilização política, sua capacidade de representar a fatia do eleitorado que lhe apoiou e até mesmo os espaços na mídia.
Por isso tudo, o deputado tucano decidiu se colocar como oposição ao PSB no estado e no Recife e ensaia liderar um bloco que dará voz aos 30% que não votaram nos candidatos governistas.
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