
Com a vitória de Geraldo Júlio (PSB) no pleito municipal, começa a ser discutido como ficará o arranjo político-administrativo na Câmara de Vereadores do Recife; O parlamentar mais votado neste pleito, André Ferreira (PMDB), e os socialistas André Gomes e Marília Arraes são os nomes mais cotados para assumirem a presidência da Casa.
Leonardo Lucena_PE247 – Após o desfecho das eleições municipais no Recife, com a vitória de Geraldo Júlio (PSB), começa a ser discutido como ficará o arranjo político-administrativo na Câmara dos Vereadores da capital pernambucana. O parlamentar mais votado neste pleito, André Ferreira (PMDB), e os socialistas André Gomes e Marília Arraes são os nomes mais cotados para assumirem a presidência da Casa.
Nos bastidores, a informação é a de que Ferreira almeja ao cargo por acreditar estar com mais credibilidade, já que foi o candidato mais votado (15.776 votos). No caso de Marília, prima do governador Eduardo Campos (PSB), pesa a seu favor a forte ligação que mantém com a direção do partido. Nos bastidores comenta-se que ela já teria dado início a uma movimentação de maneira a assumir a mesa diretora. O argumento é que como o PSB possui a maior bancada da Casa, com seis vereadores, teria esta prerrogativa, o que também evitaria embates com os partidos aliados. O assunto deverá vir à tona com “fôlego” somente depois da transição de governo. Tal interesse parte, sobretudo, do PSB e tem o objetivo de resguardar a imagem de Geraldo Júlio para que o prefeito eleito não sofra desgastes durante o processo transitório.
Em meio às indefinições do PT sobre como seus integrantes procederão nas alianças, o PSB estuda contemplar os petistas com a primeira-secretaria da Mesa Diretora do Legislativo municipal. Jurandir Liberal, atual presidente, é nome mais cotado para assumir o cargo. Mas, primeiramente, os petistas terão que deixar claro a posição de partido – se fica “independente” ou se trabalha junto com a bancada governista. A sigla contará com cinco vereadores na próxima legislatura.
Esta indefinição foi em virtude de Eduardo Campos ter lançado candidatura própria, provocando um “racha” entre socialistas e petistas no Recife. As alfinetadas entre os candidatos de ambos o partidos – Geraldo Júlio e o senador Humberto Costa (PT) – marcaram toda a corrida eleitoral deste ano. Boa parte da ala do Partido dos Trabalhadores ainda se sente magoada com a o lançamento da candidatura do PSB, que foi chamado de “traidor”, por romper uma aliança histórica.
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