Paulo Emílio_PE 247 - O governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, é a estrela da revista The Economist desta semana. Em uma ampla matéria, a publicação aponta o sucesso de Campos à frente do Executivo estadual e do estilo de gestão por metas que ele implantou e que é praticamente uma marca do seu estilo de administração. Na abertura a matéria traz a afirmação de que este desempenho poderá fazer dele o próximo presidente do Brasil.
Observando que o bom momento econômico nacional e a implementação de políticas sociiais por parte do Governo Federal, como o Bolsa-Família, propiciaram a aceleração da economia pernambucana acima da média nacional, a reportagem associa estes fatores a atração de grandes investimentos, catapultados pelo Complexo Industrial e Portuário de Suape. Com isso, a participação industrial no Produto Intreno Bruto (PIB) pernambucano passou de 20% para 25% nos últimos ano. E a meta de Eduardo é elevar este índice para 30% até 2015. A matéria também destaca a geração de empregos citando os ceca de 40 mil postos de trabalho gerados pela implantação da Refinaria Abreu e Lima e do Complexo Petroquímico, ambos localizados em Suape, por exemplos.
Apesar de destacar o fluxo da economia, a revista The Economist cita alguns problemas, mais especificamente os relacionados à falta de mão de obra qualificada e os esforços do Governo do Estado para elevar o nível de escolaridade da população. Outros pontos negativos citados na matéria são a questão do saneamento básico e a pobreza de parte da população. Atribuindo a informação a críticos da atual gestão, a reportagem comenta que Eduardo Campos também é visto por muitos adversários como um coronel moderno em termos políticos.
Ainda nesta linha, a matéria destaca a reeleição de Eduardo Campos ao Governo do Estado em 2010 e o desempenho do PSB em nível nacional, sendo o partido que mais cresceu nestas eleições. A aliança entre o PSB e o PT também é ressaltada, muito embora a reportagem traga a informação de que Campos também representa uma posível ameaça aos planos de reeleição de Dilma Rousseff em 2014.
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