PE247 - Com o fim das eleições vem o troco. Quase como uma praxe, os grupos políticos derrotados e que dominam a máquina administrativa dos municípios, em especial os do interior, promovem situações deveras problemáticas em períodos de transição. Demissões em massa de servidores, paralisação de serviços públicos, desvio de documentos, entre outras dificuldades. Para evitar ao máximo situações do gênero, o Fórum Pernambuco de Combate à Corrupção (Focco-PE) está desenvolvendo uma série de ações para brecar este tipo de crise administrativa. Até mesmo o Tribunal de Contas do Estado (TCE) já adiantou que não poderá atender de imediato todos os pedidos de auditoria que têm chegado à instituição.
Como medidas iniciais, o Focco-PE está encaminhando recomendações alertando sobre as penalidades para gestores que agirem desta forma e alertando os novos prefeitos para que denunciem possíveis irregularidades. O grupo, formado por integrantes do Ministério Público Federal e Estadual, do Trabalho e de Contas, controladorias, Receita Federal, Polícia Federal, entre outros órgão de fiscalização, irá fazer uma reunião sobre o assunto no próximo dia 26. Na pauta as formas de prevenção e punição aos gestores que perderam o mandato ou não foram reeleitos.
Já a presidente do TCE-PE, Tereza Duere, segundo o Jornal do Commercio, informou que o órgão não possui pessoal suficiente para atender a todos os pedidos de auditoria que têm chegado ao tribunal. Segundo ela, os pedidos feitos pelos gestores recém-eleitos e que temem encontrar as prefeituras quebradas financeiramente somente deverão ser analisados quando as contas dos atuais prefeitos forem julgadas. Pelo andar da carruagem o temor te sua razão de existir.
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