
Em defesa do aliado, o presidente estadual do PTB, Campos Machado, diz que eleição não é um concurso de beleza: "(Serra) não é como o outro candidato (Fernando Haddad) que vai ao salão de beleza tirar os pelinhos da orelha, os pelinhos do nariz"
247 - José Serra (PSDB) não é assim um Brad Pitt, mas merece seu voto. Esse é o recado deste sábado do presidente estadual do PTB, Campos Machado. "José Serra não é um Brad Pitt, é a cara do povo. Ele não foi ator da novela Avenida Brasil. Assisti ao último capítulo ontem e não o vi. Isso não é um concurso de beleza", defendeu o aliado do tucano no segundo turno. "Não é como o outro candidato que vai ao salão de beleza tirar os pelinhos da orelha, os pelinhos do nariz. Quero votar em quem nasceu na Mooca, não no Morumbi, e o pai tinha um box pequeno que vendia mortadela no mercado municipal e com sacrifício fez o filho estudar", completou Campos Machado.
Os comentários foram feitos durante encontro com centenas de militantes do PTB Mulher no bairro da Liberdade. "Podem dizer que o outro é bonitinho, mas o nosso é melhor e recebe beijo na boca nas ruas da cidade", acrescentou o ex-candidato a vice de Celso Russomanno (PRB), Luiz Flávio D´Urso (PTB). "Nosso candidato Serra, minhas amigas do PTB, é alguém que olha para mulher, se preocupa com ela e vai fazer dessa cidade a São Paulo da mulher. Por isso estamos juntos nessa jornada", completou D´Urso.
Também compareceram ao encontro a primeira dama do Estado, Lu Alckmin, e o senador Aloízio Nunes (PSDB-SP), que preferiu destacar que o eleitor não pode dar o "poder absoluto" ao PT, já que a presidente da República Dilma Rousseff também é do partido. "Dar a prefeitura de São Paulo ao PT é como dar o poder absoluto a eles; e sabemos o que isso propicia, como o mensalão, que é o resultado disso. Governos que não respeitam as leis, que zombam dos tribunais. Não podemos dar uma soma extraordinária do poder. Precisamos de equilíbrio, balancear as coisas", defendeu o senador.
Também sobrou para o candidato Fernando Haddad. "Temos a candidatura do PT, cujo candidato, nada tenho contra ele pessoalmente, porque a biografia dele é muito curta, mas vamos pensar no ponto de vista administrativo e não tem grande coisa para mostrar. Ele não foi um bom ministro. A educação brasileira precisa de um esforço extraordinário. Tem que ter gente competente para melhorar o ensino, primeiro e segundo grau, para abrir um novo caminho", disse Aloysio Nunes.
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