
Em Tabira, a promessa de Dinca Brandino de quebrar violas comemorando a vitória que teria sobre o poeta Sebastião Dias virou arma nas mãos dos poetas : para disparar versos, com o mote "Foi assim que o império de Tabira/Se rendeu à viola de Tião" :
A mudança se fez porque o povo
Não quer mais um poder que dá esmola
Nem aprova quem zomba da viola
Prometendo galinha e dando ovo
Decidiu escolher um rumo novo
Consciente da sua decisão
Pra mostrar que um tostão tem condição
De vencer um milhão, quanto é mentira
Foi assim que o “império de Tabira”
Se rendeu à viola de Tião!
Zé Adalberto
Foi assim que a batalha terminou
A viola servindo de fuzil
A verdade por dentro do cantil
Nem um tiro sequer se disparou
O império do medo terminou
Pra reinar o império da união
E pra vencer o poder da opressão
O poder de Jesus serviu de mira
Foi assim que o império de Tabira
Se rendeu à viola de Tião.
Paulo Rabelo.
Eu não chamo de império, pois império
Pode ser governado com ternura
O que houve em Tabira é ditadura
Com algum agravante muito sério
Todos sabem, não é nem um mistério
Que o mandato é de corrupção
Mas o povo que vota tem razão
Ele bota e ele mesmo tira
Foi assim que o império de Tabira
Se rendeu à viola de Tião
Paulo Matricó
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Por Nill Júnior
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